A vice presidente? Decisão de Ana Amélia atingirá em cheio a eleição gaúcha

A senadora Ana Amélia Lemos (Progressistas) está sendo pressionada pela direção nacional do seu partido, pelo PSDB e pelo DEM para assumir a vaga de vice na chapa do tucano Geraldo Alckmin à Presidência da República.
Com estreita e histórica ligação com o setor rural e considerada independente pelos pares partidários, o que lhe gera muitas críticas por parte da direção nacional do Progressistas, Ana Amélia tem como meta inicial para a eleição deste ano a sua renovação de mandato ao Senado.
Com Ana Amélia aceiteitando o convite, a expectativa ficará por conta do posicionamento do seu partido no RS, que lançou a candidatura do deputado Luiz Carlos Heinze, de ligação também umbilical com o agronegócio, ao governo estadual.
Ao oferecer palanque ao presidenciável Jair Bolsonaro (PSL) no sul, Heinze ampliou mais ainda o fosso entre ele e o grupo de Ana Amélia, resistente à candidatura própria no RS.
Com imensas dificuldades de captar recursos privados para campanha e com que a direção nacional do seu partido lhe capando, por insubordinação, dois terços do fundo partidário a qual teria direito, a campanha de Luiz Carlos Heinze já vem patinando.
Caso se confirme Ana Amélia como vice de Alckmin, o que é ruim pode piorar para as pretenções de Heinze. Já Eduardo Leite, candidato tucano ao Piratini, sonha com sim da senadora.
Por Alex Soares