Consepro e governo municipal se unem para resolver problema do Presídio de Camaquã
O Conselho Comunitário Pró-Segurança Pública de Camaquã, através do seu presidente, Michel Pires, e do seu tesoureiro Everton Fonseca, participaram de reunião no Forum Central de Pelotas, na sexta-feira (25), que tratou da questão carcerária de Camaquã e da Zona Sul do Estado. (Ver entrevistas abaixo)
A reunião, coordenada pela juíza corregedora do TJ-RS, Carla Fernanda de Cesaro Haas e pelo juiz da Vara de Execuções Criminais Regional, Afonço Bierhals, teve o intuito de apresentar as realidades estruturais dos presídios, afetados pelo excedente populacional, e discutir soluções que venham a amenizar o problema.
O grupo de Camaquã, que teve a participação do prefeito Abner Dilmann e da comandante do 30º BPM, major Pâmela Tavares, mostrou aos representantes do Poder Judiciário, do Ministério Público e das forças policiais o interesse pela construção de uma nova unidade prisional em Camaquã.
Com uma capacidade de 130 presos, mas com uma população que hoje passa de 400 detentos, o Presídio Estadual de Camaquã está interditado, o que significa a vedação de ingressos de novos apenados, que são encaminhados para outras unidades.
Outro problema continua sendo a entrada de aparelhos de telefone celular na cadeia. Na sexta-feira da reunião, informou a major Pâmela, foram encontrados 15 telefones no interior de três celas revistadas.
Enquanto se aguarda pela inauguração da Cadeia Pública de Porto Alegre, que deverá desafogar o sistema, os juízes sugeriram a Polícia Penal esforços no sentido de otimizar ao máximo os espaços disponíveis nas casas prisionais de Camaquã, Pelotas, Rio Grande e Jaguarão.
Por Alex Soares