Um encontro que reuniu 137 pepistas e simpatizantes da Região Centro Sul  marcou o início de uma caminhada que tem por meta eleger o deputado federal Luiz Carlos Heinze como governador do Rio Grande do Sul nas eleições deste ano. Na reunião foram apresentados o coordenador geral da campanha - o ex-prefeito de Tapera Ireneu Orth - e o coordenador regional, o ex-prefeito de Camaquã e ex-secretário estadual da Agricultura João Carlos Machado. 

 Numa breve exposição, Orth falou sobre as razões que o fizeram aceitar o convite de Heinze, com quem convive desde a sua gestão na presidência da Famurs (Federação dos Municípios RS) e também apresentou as diretrizes iniciais de campanha, que terá como ponto central a regionalização. A ideia é fazer os diretórios municipais ficarem envolvidos e com certa autonomia na campanha de Heinze ao Piratini e de Ana Amélia Lemos ao Senado. 

 Com a estratégia, o partido pretende neutralizar sua fragilidade na Grande Porto Alegre, onde Heinze é pouco conhecido. Os progressitas não elegem um governador gaúcho desde 1982. Depois de Jair Soares o partido disputou eleições com candidaturas próprias sem nunca ter chegado ao segundo turno. Ou integrou alianças. 

 Nome identificado com o agronegócio, o agrônomo Luiz Carlos Heinze tem 67 anos e está concluindo o seu quinto mandato na Câmara Federal.  É natural de Candelária, mas foi em São Borja que começou a sua carreira política, onde foi eleito e reeleito prefeito na década de 1990. Pela luta na defesa do setor primário, tornou-se uma das principais referências entre os intergrantes da bancada rural no Congresso Nacional.  
 

Por Alex Soares