Um governo que só diz não ao setor arrozeiro

Um governo que só diz não ao setor arrozeiro

Vamos combinar que se tem um governo que não fez absolutamente nada pelo setor arrozeiro gaúcho esse esse é o do emedebista José Ivo Sartori. Sequer boa vontade, que não gera custo, foi oferecida.  E não foi somente o Instituto Riograndense do arroz a vítima do desprezo, é o setor arrozeiro em geral. São três anos, quatro meses e vinte e quatro dias de omissão e empurradas de barriga. Estou me convencendo que o governador tem algum problema com arroz.

Esta semana, mais porretada, quando o governo se opôs a colocar em votação dois projetos que tentam corrigir distorções da Lei 13.930, que instituiu as regras das promoções dos técnicos do Irga. Menos mal que foi derrotada em plenário o requerimento de preferência apresentado pelo líder do governo Gabriel Souza, que tentou prevalecer apenas o projeto correlato do Palácio Piratini. Com isso, as três emendas serão votadas na próxima semana.

E aqui abra-se uma parêntese para atuação do deputado Edson Brum,  que esmo sendo da sigla do governo, não abriu mão das suas convicções em relação ao Irga. Entretanto, mudanças este ano nem pensar. Se algo tiver que ser resolvido, isso começará em 2019, e muito provável que por outra administração pública estadual. E cabe registrar  que esse tema não é apenas de interesse dos servidores, mas dos conselheiros do Irga e dos produtores, que também devem pressionar por soluções.

Redução do ICMS

Aguardemos também a posição do governo sobre o pedido dos arrozeiros, formulado por Federarroz, Farsul, Fetag, Famurs e Irga a fim de reduzir temporariamente o ICMS do produto em casca destinado a outros estados. Está prometido um estudo de impacto nas receitas, a ser apresentado pela Fazenda Estadual ao governador na próxima semana. Que eu morda a língua, mas já dá para adiantar o destino deste levantamento e da solicitação, que atendida iria ajudar muito na recuperação desses indignos preços praticados. A gaveta. É nela que os pedidos relacionados ao setor vem sendo depositados nos últimos três anos.