Um balanço divulgado pelo comitê de crise montado pelo governo gaúcho aponta para 87 os focos de protestos nas estradas do Rio Grande do Sul. As regiões de Santa Maria e de Caxias do Sul são as que mais têm manifestações.

Já em Santa Catarina, dados oficiais fornecidos nesta manhã de domingo pela polícia militar rodoviária apontam para 69 focos. O estado preferiu não recorrer às forças federais para dissipar os protestos. Confira o boletim.

O comitê gaúcho, coordenado pelo gabinete do governador e que reúne lideranças e técnicos da Segurança Pública e de outras áreas, começa neste domingo um esforço para liberar cargas com combustível para veículos públicos de serviços essenciais, para o transporte coletivo e finalmente para os consumidores. A prioridade também será para abrir passagem para os remédios e alimentos perecíveis.

Segundo o vice-governador José Paulo Cairolli, a força-tarefa, que tem o respaldo do Exército, tem como princípio negociar até se esgotar o diálogo.

Em Santa Catarina, os postos da Grande Florianópolis têm um prejuízo diário de 1 milhão de reais, segundo o seu sindicato, a federação estadual das indústrias já fala em mais de 200 milhões de reais de perdas.

As Ceasas catarinenses informam que o desabastecimento chega a 85% no estado. A unidade da companhia em Joinville não está operando desde a última sexta-feira.
O setor de proteína animal destes dois estados já acumula consideráveis perdas, principalmente nas criações e nas indústrias de aves, suínos e leite.