Apoiados pelas comunidades, caminhoneiros vão adiante com as concentrações

São 13h10min deste domingo quando começa a ser servido um churrasco no galpão de uma empresa de recauchutagem de pneus. No amplo espaço, situado ao lado da BR 116, junto à entrada de Camaquã, zona sul do Rio Grande do Sul, duas dezenas de voluntários se revezam nas tarefas de preparar e servir a comida e o churrasco a pelo menos duas centenas de caminhoneiros que estão concentrados num posto de gasolina, que fica do outro lado da rodovia.
Depois de uma semana parados ali, dúvidas e incertezas acompanham eles. As interrogações remetem ao futuro dos manifestos, que entra nesta segunda-feira na sua segunda semana. Já a certeza é misturada ao orgulho por terem estimulado uma nação a se manifestar. Boa parte deles não admite a possibilidade de voltar a trabalhar antes que o poder público ofereça mais a fim de reduzir os custos dos seus fretes.