Em reunião no Sindicato Rural de Camaquã, nesta terça-feira (03) produtores de grãos ouviram do servidor João Francisco de Souza Aguiar, que gerencia as duas unidades da Cesa de Camaquã desde o início da década de 1990, que o que depender dele os silos da companhia não irão cessar o seu atendimento. 
Ao informar sobre os números das últimas safras, a Cesa, que tem capacidade local para armazenar 1,2 milhão de toneladas de grão, João Francisco falou do papel social que a companhia cumpre. 

Durante a reunião, que teve a participação dos presidentes dos sindicatos rurais de Camaquã e de Cristal, Jorge Longaray Jaeger e José Horta Barbosa Rural, além do presidente da Associação dos Arrozeiros de Camaquã, celso Bartz, e da AUD, Éder Leomar dos Santos, foi falado sobre a possibilidade de os usuários assumirem futuramente as unidades em regime cooperativo. 

Ficou acertada a marcação de uma audiência com o secretário estadual da Agricultura, Odacir Klein e com o liquidante da Cesa, Cláudio Cava. A ideia é provar para o governo a importância dos armazéns de Camaquã para mantê-los fora da lista de vendas do governo, que devidiu privatizar a companhia. 
Confira abaixo um trecho da entrevista com João Francisco: